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Imprensa nacional destaca investimentos na economia, turismo e combate à pobreza no Maranhão

Em entrevista para as emissoras CNN Brasil, Times Brasil,  licenciada exclusiva CNBC, e para a revista Exame, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, falou sobre economia, desenvolvimento social, o sucesso do carnaval maranhense em 2025, política nacional, crescimento do turismo, e a redução gradual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), que o Maranhão já vem desenvolvendo sobre os produtos da cesta básica no estado, entre outros assuntos.

Nos estúdios da Exame, em São Paulo (SP), Brandão conversou ao vivo com o repórter César H. S. Rezende e com o editor de macroeconomia da revista, Luciano Pádua. Em pauta, as ações adotadas em sua gestão, como é o caso do programa Maranhão Livre da Fome, iniciativa em combate à insegurança alimentar que chamou a atenção da imprensa nacional diante do contexto de alta no preço dos alimentos.

Já em entrevista ao vivo, via internet, para o programa Real Time, da Times Brasil, Brandão destacou, entre outros pontos, o fortalecimento do setor agrícola maranhense e o vínculo do bom resultado ao aperfeiçoamento no escoamento da produção e na ampliação da capacidade logística do Porto do Itaqui, terminal que possui conexão estratégica com importantes ferrovias e rodovias.

Também no formato online, o governador falou a jornalistas da CNN Brasil sobre números positivos obtidos no Maranhão em áreas como o turismo, que registrou alta movimentação econômica, crescimento ancorado no sucesso do Carnaval do Maranhão 2025 e no reconhecimento dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela UNESCO.

Nas entrevistas, Brandão ressaltou que o governo do Maranhão já vem aplicando redução gradual do ICMS que incide sobre produtos da cesta básica de alimentos. Em dois anos, reduziu 33%. Saiu de 12% para 10% e, mais recentemente, de 10% para 8%. O tema ganhou as manchetes de todo o país após solicitação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que as unidades federativas zerem o ICMS dos alimentos.

Confira abaixo os principais tópicos abordados nas três entrevistas:

Crescimento agrícola e Porto do Itaqui

Um dos assuntos tratados na Times Brasil foi a reação positiva da produção agrícola maranhense às chuvas. Brandão pontuou a qualidade do solo para o agronegócio e a posição estratégica do Maranhão no MATOPIBA, que é a fronteira agrícola formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Outro vetor para o crescimento da produção agrícola maranhense é a atuação logística do Porto do Itaqui, quarto maior porto público do Brasil.
“Tem um fator muito importante que é a logística em relação aos outros estados. Nós estamos na região do MATOPIBA [fronteira agrícola formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia]  e temos, associado a isso, o nosso Porto do Itaqui, que exporta milho, exporta soja e importa fertilizantes. Temos três ferrovias chegando a esse porto. Uma logística que poucos estados do Brasil têm”, ressaltou Brandão.

Carnaval e Lençóis patrimônio natural da humanidade

Outros dois temas abordados nas entrevistas foram turismo e carnaval. Perguntado sobre o que o Maranhão tem feito para estimular a atividade turística no estado, o governador citou o sucesso recente do Carnaval do Maranhão 2025, festa que contou com grandes atrações nacionais e dezenas de artistas e grupos locais, atraindo cerca de 4,5 milhões de pessoas nas prévias carnavalescas e no período oficial de folia.

“Ano passado foi bom, mas este ano foi excelente. Nós levamos as melhores bandas, os melhores artistas do Brasil e o carnaval do Maranhão estourou. Você pode acompanhar aí nas redes sociais o resultado”, afirmou o governador.

Brandão lembrou que o sucesso da festa foi fruto de investimento estadual, parceria com o setor privado e emendas parlamentares, recursos que somados chegaram a R$ 68 milhões. Segundo o governador, a estimativa é que a temporada de carnaval no Maranhão tenha movimentado em torno de R$ 800 milhões, ativando vários segmentos econômicos do estado.

“Nós tivemos quatro milhões e meio de pessoas que passaram pelo nosso circuito. Segundo o Observatório do Turismo, 95% de ocupação nos hoteis, motorista de táxi, motorista de aplicativos, comerciante informal, tudo isso circulou cerca de R$ 800 milhões com investimento de 68 milhões”, reiterou.

Para o governador, outro importante gancho para o desenvolvimento do turismo no estado foi o reconhecimento do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Natural da Humanidade, título conferido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em julho do ano passado.

“As pessoas dizem que passaríamos 10 anos para conseguir aprovar isso. Nós aprovamos em um ano, porque os Lençóis são diferenciados. Hoje, os Lençóis Maranhenses são Patrimônio Natural da Humanidade aprovado pela Unesco. Isso é uma grife muito forte. Estou bastante entusiasmado com o que eu estou vendo acontecer no nosso estado. Isso aquece a economia, todos os segmentos se movimentam por conta do turismo”, reforçou Carlos Brandão.

Maranhão Livre da Fome

Brandão destacou outras ações estaduais que têm como foco a garantia da segurança alimentar e nutricional à população: a rede de Restaurantes Populares e o programa Maranhão Livre da Fome, sancionado no mês passado.

Coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), a rede de Restaurantes Populares do Maranhão é a maior rede pública do tipo na América Latina, com mais de 180 equipamentos que ofertam alimentação balanceada ao preço simbólico de R$ 1,00.

“A gente tem a maior rede de segurança alimentar da América Latina, Servimos 185 mil refeições todos os dias”, pontuou o governador. Já o programa Maranhão Livre da Fome é a nova aposta da gestão pública estadual para erradicar a pobreza extrema no estado, retirando quase meio milhão de maranhenses desta condição.

O programa garantirá benefício de R$ 200 mensais para a compra de alimentos, concedido a famílias que, mesmo recebendo o Bolsa Família, ainda vivem com renda per capita inferior a R$ 218.

Famílias com crianças de 0 a 6 anos receberão ainda R$ 50 adicionais por filho. Cerca de 95 mil famílias serão alcançadas pelo programa, o que corresponde a aproximadamente 432 mil maranhenses, conforme o Observatório do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).

“Vamos distribuir um cartão para aquelas famílias que estão na extrema pobreza. São R$ 200,00, R$ 50,00 para cada filho de até 6 anos, para que a gente possa retirar essas famílias da extrema pobreza. O Maranhão é um estado rico, com um grande potencial”, frisou Brandão.

A condição de extrema pobreza, definida pelo Banco Mundial, é a situação de domicílios com rendimento mensal per capita de até R$ 209.

“Conseguimos, em 2023, retirar 1 milhão de pessoas da extrema pobreza. Em 2024, 500 mil pessoas. Agora, com esse programa Maranhão Livre da Fome, nós vamos retirar 430 mil pessoas da extrema pobreza. E é lógico, não é apenas um programa que a gente vai distribuir renda, a gente vai distribuir recursos para a compra de cesta básica”.

Custeio com imposto sobre artigos de luxo

À revista Exame, o governador explicou como será o custeio do programa Maranhão Livre da Fome. O programa utilizará fundo abastecido por impostos sobre a venda de itens considerados supérfluos, como armas, munições e ouro. Para o governador, é uma tributação que não afeta cerca de 1% da população do estado e vai ajudar a colocar comida na mesa de quem mais precisa.

“Então, a gente tinha que ter um fundo para custear essa despesa. E onde a gente criou esse fundo? A gente criou uma taxa de imposto para venda de armas e de munição, venda de avião, venda de helicóptero, mineradora de ouro, lojas de venda de quadriciclo, venda de quadriciclo, de helicóptero e lojas que vendem ouro. Enfim, supérfluo. Não atingem 1% da população, esses impostos que vão custear esse programa”.

Categoria: Notícias

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